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Bebê Reborn: o brinquedo hiper realista que virou fenômeno social, cultural e político

Nos últimos meses, os bebês reborn ganharam destaque nas redes sociais e nas manchetes da imprensa. Mais do que simples bonecas, essas peças hiper-realistas despertam paixões, dividem opiniões e levantam questões importantes sobre afeto, terapia, comportamento social e política pública.

O que são bebês reborn?

Os bebês reborn são bonecas produzidas artesanalmente para parecerem recém-nascidos reais. O processo é detalhado: pintura em camadas, uso de cabelo humano ou sintético, peso proporcional e expressões faciais delicadas. Criadas nos anos 90 nos Estados Unidos, elas conquistaram o Brasil principalmente a partir de 2010.

Por que viraram febre?

Com a ascensão do TikTok e do Instagram, vídeos de pessoas adultas cuidando dessas bonecas como se fossem filhos viralizaram. Elas aparecem dando mamadeira, trocando fraldas e até registrando “consultas” fictícias em postos de saúde. Isso gerou tanto curiosidade quanto críticas.

Limites entre afeto, terapia e exagero

Para alguns profissionais da saúde, o reborn pode ter função terapêutica, auxiliando pessoas em luto, pacientes com Alzheimer ou com dificuldades emocionais. No entanto, o uso exagerado pode indicar fuga da realidade ou transtornos emocionais não tratados, especialmente quando o vínculo interfere na vida social ou financeira.

Polêmicas e resposta das autoridades

A popularização dos reborns também levou a casos extremos, como tentativas de usar as bonecas para obter atendimento preferencial no SUS ou assentos prioritários no transporte público. Isso gerou uma série de propostas legislativas em estados como Paraná e Rio de Janeiro, que buscam regulamentar o uso dessas bonecas em espaços públicos.

Prefeituras tiveram que emitir notas explicativas, e o assunto dividiu a opinião pública. De um lado, colecionadores e artistas defendem o reborn como forma de arte. De outro, críticos apontam excessos e falta de limites.

Quanto custa um reborn?

Os valores variam bastante. Modelos simples custam a partir de R$ 800, mas podem ultrapassar os R$ 3 mil, dependendo do nível de realismo, materiais usados e personalização.

Considerações finais

O bebê reborn é mais do que um brinquedo: é um objeto emocional, cultural e, por vezes, terapêutico. Mas seu uso deve ser consciente, respeitando os limites entre fantasia e realidade. A arte não deve ser criminalizada, mas também não pode se sobrepor às normas sociais e à saúde pública.

No meio desse debate, fica uma certeza: os bebês reborn revelam muito sobre nossas relações com o afeto, a solidão e o desejo de cuidado. Continue acompanhando o Pop Radar para entender como a cultura pop e o comportamento seguem transformando o mundo ao nosso redor.

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